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Viva às mulheres!

Acabamos de comemorar o dia, a semana, o mês, o ano e a vida das mulheres. Um dia é pouco para homenageá-las. Elas merecem muito mais, por isso resolvi fazê-lo por escrito, pois, às muitas que não as cumprimentei, perdão. Esse movimento de reconhecimento das mulheres chamou-me a atenção, pois vi que até nos países árabes houve manifestação. Todas as manifestações, e não só as do dia 8 de março, mas sempre, são verdadeiras.

Ouvimos que as mulheres ganham menores salários, que não são respeitadas, que são abusadas, que são tão ou mais competentes que muitos homens e por aí vai. Então, por que será que esses direitos ainda não são iguais? Vamos pensar um pouco. É sabido que uma cultura não muda de um dia para outro, nem numa semana, nem anos e muitas vezes não muda. Somos herdeiros de uma cultura onde as mulheres eram as donas de casa, cuidadoras dos filhos, sem direito de voz, submissas ao ponto de quando casadas, pronto, vida resolvida, futuro garantido, enfim, propriedade dos homens. Lindo, não é?

E os homens se achando, tudo podiam. Essas questões permaneceram até muito recentemente. Sabemos de grandes movimentos culturais feministas a partir da década de 1960. Quem não conhece o grupo musical inglês The Beatles ou Roberto Carlos que liderou a Jovem Guarda no Brasil. Falo apenas dessas duas referências que foram ícones de movimento cultural através da música. Houve outros tantos, mas vejam, anos 1960. Quem nasceu depois, apenas ouviu falar no movimento feminista. Leis protegendo as mulheres, só a partir da Constituição Federal de 1988. A partir de então, elas vêm sendo alteradas para diminuir essas diferenças. Ainda não acabou. As leis estão vagarosamente sendo moldadas e certamente não pararão por aí, até que essa igualdade se concretize.

Minha opinião é que as mulheres já conquistaram muito, se considerarmos nossa herança cultural. Portanto, mulheres, não sejam omissas por suas lutas. Não se intimidem, denunciem maus tratos, falta de respeito, qualquer tipo de abuso. Homens covardes são esses que batem e que as sacrificam.

Existem muitos locais de proteção especializados, aptos a reparar essas distorções, e ainda, homens de verdade estão dispostos a defender vocês mulheres. Parabéns a vocês por suas lutas.


Wilson Corrêa Vieira
Psicólogo - CRP 07/25933

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