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Renascimento das relações interpessoais

Dionni Fioravante, pastor titular na 1ª Igreja Batista Reformada em Dois Irmãos, bacharel em Teologia e mestrando em Teologia Pastoral pelo Seminário Concórdia

Em meio a grande crise de saúde mundial, redescobrimos um novo jeito antigo de se relacionar, agora sem aperto de mãos ou abraços. Conseguimos perceber pequenos gestos no seio da nossa família os que outrora não notávamos, e ao usar um dos nossos novos acessórios obrigatórios, a máscara, mudamos inclusive a maneira de olhar para nosso semelhante. Olhar nos olhos nunca foi tão importante. Perceber um sorriso ou uma expressão de tristeza agora exige muito mais da nossa percepção, lembrando um antigo ditado que diz: “os olhos são o espelho da alma”.

Precisamos nos esforçar para compreender o que alguém nos quer comunicar, sabemos que as coisas vão demorar um pouco para voltarem ao normal, mas após todo esse vendaval teremos aprendido lições que levaremos para a vida toda, principalmente a da solidariedade, isso mesmo! Sentir o que nosso próximo está sentindo. 

E cito um texto para concluir que se constitui no cerne de toda a escritura sagrada: "Amarás o Senhor teu Deus sobre todas as coisas de todo o teu coração e de todo teu entendimento, e o teu próximo como a ti mesmo." Lucas 10; 27.

Revista MultiFamília, Ed. 29, Junho+Julho/2020 - ISSN 2447.631-5

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