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Susan Figueiró
Advogada | OAB/RS 68161
Você sabia que 1 em cada 68 crianças é diagnosticada com
Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) nos Estados Unidos e, no Brasil, são
cerca de 2 milhões?
Alguns estudos internacionais apontam que os maiores
gênios da humanidade foram (e outros podem ter sido) autistas, como Beethoven,
Michael Phelps, Tim Burton, entre tantos grandes músicos, esportistas e
celebridades.
Quantos não haviam sido diagnosticados?
Embora tenhamos bons exemplos que geram inspiração tanto
para as crianças quanto para os pais, sabemos que, na prática, é preciso muita
dedicação, tempo e dinheiro para custear os tratamentos.
Fonoaudiólogos, psicólogos, psiquiátras, são somente
algumas das especialidades médicas necessárias para o desenvolvimento,
dependendo, claro, de recomendação médica para cada caso.
A jornada de trabalho reduzida para quem tem um filho
diagnosticado com TEA é uma realidade apenas para servidores públicos federais
(ainda).
Contudo, alguns direitos são para todos, como o não
pagamento de impostos na compra de um automóvel, LOUAS (atendendo outros
requisitos legais), passe livre em transportes públicos, etc.
Em passagens aéreas, além da isenção, o acompanhante tem
desconto de cerca de 80%.
A Lei 12.764/2012, por exemplo, instituiu a Política
Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista,
dando a ela os mesmos direitos legais previstos para as pessoas com
deficiência.
Em suma, a Lei está em constante evolução e existem
profissionais capacitados em diversas áreas para ajudar.
Contudo, o direito mais importante é gratuito e conhecido
por todos, dispensando apresentações: o Direito ao amor.
Procure um advogado que atue na área e conheça esses e
outros direitos.