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Os diferentes olhares da Educação
Kátia Schuster
Professora da
Cliff Idiomas; graduada em Publicidade e Propaganda; estudante do Instituto de
Formação de Professores de Língua Alemã
A era é do
conhecimento e da civilização cognitiva. Precisamos aprender a aprender e a
criar ambientes de aprendizagem onde o aluno tenha curiosidade e sinta-se
apaixonado pela proposta do professor, para que desse modo ele sinta interesse.
Sabemos, no entanto que não há receitas prontas, mas os cardápios precisam ser
variados, pois nossas salas são múltiplas e heterogêneas, e isso precisa ser
respeitado, sendo este somente mais um dos vários desafios do professor.
Somos munidos de
diferentes olhares, inclusive para como ensinar em sala de aula adaptando-se à
educação 3.0*, às metodologias ativas, à interdisciplinaridade, à sala de aula
invertida ou ainda, e não menos importante, à sala de aula como laboratório.
Transições muito significativas, se considerarmos especialmente os tempos
atuais, em que os jovens são bombardeados e influenciados diariamente por novos
estímulos. De que forma esse jovem pode ser atraído e sentir-se provocado pelo
professor? Como podemos ensinar? Quais são os nossos objetivos? E quais
condições oferecer nesse mundo paradoxal? Por isso, uma sala de aula
“tradicional” nem sempre é a melhor alternativa. Com dosagem e equilíbrio, as
outras formas de perceber a aula são importantes, pois assim podemos ter mais
chances de atingir, instigar, provocar e sensibilizar o nosso aluno para o
encontro do desconhecido e tornar nossa proposta mais significativa.
Em encontros com
colegas e formações continuadas, a crença na docência se renova, e além de
proporcionar conhecimento, nos mostra novas chances e perspectivas de equilíbrio
para tentar elaborar e aplicar uma aula. Já que “integrar conhecimento
significa apreender, disseminar e os transformar” (Fazenda, 2006), para que não
fiquemos somente na utopia. É imprescindível não pensar na inviabilidade de
todas as novas formas de dar uma aula, envolver um estudante e o transformar em
alguém mais autônomo e crítico. Isso abrange fatores que muitas vezes vão além
dos muros da escola. Nem todo jovem tem chance de narrar sua história.
Mesmo enfrentando dificuldades, tanto sociais
quanto pessoais, acreditamos cada vez mais na nossa escolha e no que podemos
oferecer aos jovens estudantes. Sabemos que somos muito mais capazes do que
nossas simples verbalizações.
* Trazer as
tecnologias digitais para a sala de aula para estimular a produção e a troca de
conhecimentos.