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Como os pais reagem ao diagnóstico do Autismo?

Leanges Filter, psicopedagoga (ABPp 0413)

Quando recebemos um diagnóstico de autismo o mundo desmorona, sabemos que existe terapias, que tem muita chance da criança se desenvolver e interagir, mas para nos pais fica muito difícil aceitar o filho real num primeiro momento. A criança com Transtorno do Espectro Autista precisa de muito amor, dedicação dos pais e profissionais, e, acima de tudo respeito.

Após o diagnóstico, muitos pais levam aquele susto inicial, mas é preciso calma para tomar as providências necessárias e que tendem a facilitar a aplicação de intervenções. Junto com o diagnóstico vem a ansiedade, o medo, tensão entre a própria relação entre os cônjuges. Os pais reagem de uma forma diversa frente a esta situação,  alguns continuam a buscar outras opiniões, esperando ouvir que o diagnóstico está equivocado. 

O TEA exige um comportamento, cujo o conjunto de cuidados deve ser orientado por especialistas de áreas distintas, como neuropediatras, pediatras, psicólogos,  analistas comportamentais, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicopedagogos e terapeutas em terapia comportamental do autismo     

(ABA).

O fato de seu filho ser autista não o impede de viver normalmente. Isso incluí atividades sociais com colegas, tarefas escolares e tudo o que uma pessoa tem direito. É importante salientar, no entanto, que as intervenções  são as responsáveis por esse tipo de progresso, pois o desenvolvimento de suas habilidades sociais está inteiramente ligado a esse aspecto.

A ouvir a palavra autismo, lembre-se que se trata de uma condição crônica, de uma deficiência e não de uma doença. Portanto deve-se buscar meios de permitir que a criança avance e poça alcançar autonomia. 

O ambiente familiar é o primeiro lugar, o mais indicado para auxiliar o autista, carinho e paciência deve vir antes de tudo. Os pais e familiares e a equipe responsável pelo tratamento, conhecem quais são os pontos que significam desafios para a pessoa autista, então é preciso saber como trata-los,  mas de forma que possibilite a inclusão. 

Não se deve generalizar o autismo, pois cada indivíduo  apresenta suas particularidades. Compreender que a pessoa com autismo tem limitações e respeitar é fundamental  no processo de evolução. 

Se conhece  alguém que acabou de iniciar o contato com o Transtorno do Espectro Autista, busque suporte médico e terapêutico para desenvolver as questões emocionais, intelectuais e cognitivas da criança com TEA.

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