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Paulo Link
Produtor de plantas ornamentais
Autor do livro “Encantos e lições da colônia”
Volto ao assunto do artigo anterior, porém, primeiro quero
me solidarizar com os milhões de brasileiros sem emprego formal.
Até os dez anos de idade é mais fácil aos pais
influenciarem os filhos pelos gostos em música, esporte, escolha profissional e
outros. O sucesso é em torno de noventa por cento. Aos pais cabe participar,
incentivar e ajudar. Isso reflete na vida profissional do futuro adulto. No
emprego, cada colaborador dedicado melhora o ambiente, eleva o resultado da
organização. Quando procuramos emprego, o salário oferecido não é o que mais
pesa ao pretendente. A primeira
pergunta: é bom trabalhar nesta organização? Eu dava aula à noite numa escola
profissionalizante e, certa ocasião, uma aluna questionou: O que eu faço, a
direção não ouve, não aceita sugestões que melhorem o processo e o ambiente?
Conversando com ela no intervalo, disse-lhe, falaremos em sala. Colocando o
tema ao grupo, concluímos: por que ainda continuo nesta empresa? Trabalhando numa grande empresa, a sexta
feira era dia de reunião de integração dos novos colaboradores. Eu dizia que a
empresa dava a oportunidade e quase sempre o próprio empregado desperdiçava a
vaga pelo fraco desempenho, conduta e falta de valores positivos. Na entrevista
de seleção, é imperativo levantar os interesses do candidato, objetivos, a
confiabilidade, a dedicação e os valores pessoais. Uma grande empresa de nossa
região tinha um chamado que dizia algo como: à frente de nossas máquinas há
pessoas.
Conta-se uma história
ocorrida numa pequena comunidade no interior: um padre, ou pastor, veio
transferido para atender naquele local e promoveu algumas mudanças. Dispensou o
trabalho de um paroquiano que durante décadas tinha, entre outras, a tarefa de
tocar o sino sempre que necessário. Pois o senhor de certa idade, de início,
ficou muito desesperado. Passado algum tempo, abriu um pequeno comércio de
material de construção. Transcorrido certo período, foi chamado pelo gerente da
agência do banco da cidade, que o recebeu e disse: O senhor é um ótimo cliente,
o saldo na conta corrente é alto, por que você não aplica o valor ao invés de
deixá-lo parado? O comerciante pediu-lhe ajuda, dizendo que era semi-analfabeto
nessa área. Quando uma porta fecha, outras se abrem.